domingo, 18 de outubro de 2015

Torcendo na maratona de Lisboa

Primeiro era pra eu ter me inscrito nos 21km que também ocorreriam com a Rock'n Roll Marathon. Mas os meses de julho, agosto e setembro passaram sem que eu pudesse treinar direito... escrevendo os três artigos do mestrado, troquei a noite pelo dia, e correr sem ser de manhã ou após o pôr do sol (que estava ocorrendo entre 21h e 21h30) seria quase que um pedido para derreter e desidratar! Por isso, fui mais ao ginásio (academia, como eu dizia num passado brasileiro), e lá eu corria mais pra aquecer... Também tive uma dor no pé que me impediu de treinar por umas semanas (depois vou postar sobre essa dor e sobre as providências que tomei e como melhorei!)

Bem, não estando treinada pra 21km, considerei correr a outra prova que haveria junto do combo da Rock'n Roll Marathon, que era de 6km. 

Num segundo momento, no entanto, eu e minha mãe (que está em Lisboa me visitando), nem poderíamos correr os 6km, porque hoje seria dia de eu fazer mudança. Malas e sacolas todas prontas, mas houve um atraso na reforma do novo apartamento, e eu só mudaria depois...

Ora, tudo confluiu para que hoje fôssemos correr, e talvez de uma forma mais divertida do que se estivéssemos inscritas correndo a prova. Descemos a pé ao cais do sodré e avistamos os maratonistas que deviam estar em seu km 33.

Passamos logo pela Praça do Comércio e continuamos ao lado deles (não na pista deles, para não atrapalhar, mas ao lado), correndo e incentivando os corredores. Cruzamos logo com a Eva do Correr Lisboa. 

Tirei fotos, dei um gole de água pra ela, conversei só um pouquinho (pra não cansá-la mais) e continuamos eu e minha mãe. Sempre que passava por alguém do Correr Lisboa, eu fotografava, afinal, eles sempre me receberam tão bem nos treinos!




O clima estava ótimo, nem quente nem frio e sem chuva (que só caiu mesmo à tarde). Pegamos apenas uns chuviscos no final.

Eu fiquei toda empolgada e comecei a bater palmas enquanto corria, e gritava "Vamos lá, pessoal", "Muito bem!", "Vocês estão ótimos!", "Tá no fim!", "Falta pouco!", "Agora é correr com o coração!", "Good jog!" para uns gringos, "Parabéns!", "Vocês são herois!", Vocês são meus ídolos!"... muitas palmas...

Eu achei que deveria haver muita gente ali naquele meio de calçada torcendo, batendo na mão dos corredores, mas não havia... naqueles 8, 7, 6, 5 quilômetros finais em que os corredores correm com o coração e não mais com os pés, não havia quase incentivo, e por isso eu achei que eu devia mesmo contiuar com a torcida! E foi liiindo!!! Foi maravilhoso arrancar tantos sorrisos, e sinais de positivo, e "obrigados" e "obrigadas", além de ver pessoas que estavam andando, voltando a correr, por causa das minhas palavras!! Foi lindo!

Apesar da pouca torcida, encontramos o Vicente, um corvo mascote do Correr Lisboa, que estava torcendo e segurando uma faixa. Até tiramos uma foto com ele.



Assim como presenciamos esforço e emoções a flor da pele, também cruzamos com um corredor que deitou na rua (aqui se diz estrada) porque estava com caïbra. Outro corredor havia parado para ajudá-lo, mas eu e minha mãe assumimos o posto, e ele pôde continuar sua corrida, enquanto segurávamos os pés do corredor com caïbra para o alto... Logo gritei para chamar os paramédicos, que chegaram rapidamente! Espero que o corredor tenha melhorarado para concluir os 5km restantes!

Depois dali, começamos a voltar, correndo no sentido contrário e ainda torcendo! Aliás, torcendo mais ainda para aqueles que se encontravam persistentes no final. Então torcemos até a última corredora. Depois foi só correr pra casa, e foi ótimo passar por aquelas ruas que estavam fechadas. Foram 12km em que corri feliz demais.


A Praça do Comércio e o cais das colunas cheios de gaivotas. O céu bonito, cheio de nuvens carregadas que, com muito respeito, aguardavam a corrida passar para descarregarem em chuva. Os maratonistas tinham passado com muita garra, superação e amor, e ali atrás de suas passadas pesadas (e ao mesmo tempo tão leves) deixaram uma cidade de paz.


E reservando o melhor para o final, abaixo deixo um vídeo que retrata um pouquinho dessas passagens que tivemos a alegria de presenciar.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Anagrama para maratonistas e futuros maratonistas

Recebi da minha amiga Gabi, e precisava compartilhar com vocês!

Bué fixe! (ou: Bué da fixe) -> Traduzindo a gíria de Portugal pra vocês: Muito legal!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Ibirapuera: o melhor parque do mundo

E mesmo em dias sem sol, o Ibirapuera é tão simpático!

Peço desculpas pelo tempo sem posts, mas o prazo apertado para os relatórios do mestrado não tem me permitido escrever por aqui...

Acontece que agora preciso repassar uma notícia que meu pai acaba de me mandar e que é de utilidade pública! Vocês já podem ter visto, e eu que estou fora do Brasil, e apenas dentro dos meus relatórios, ainda não havia notado, mas é uma notícia que deve ser de orgulho para nós corredores, para nós paulistanos e claro, para todos os brasileiros!

Podem me julgar exagerada (e talvez seja o efeito da saudade), mas finalmente alguém reconheceu o que eu sempre disse: o Parque Ibirapuera é o melhor parque do mundo!


Eu já sempre disse isso! Mas agora, quem disse também foi o jornal britânico The Guardian, então, a importância da afirmação privada coincide com uma afirmação pública, e ganha utilidade pública!

Acho que estou ficando mesmo maluca com a história do interesse privado, interesse público, estatuto de utilidade pública, e to até transferindo os conceitos advindos do meu estudo das fundações privadas em Portugal para noticiar um fato corriqueiro da publicidade jornalística: o de classificar, estabelecendo colocações. E é um fato que as pessoas adoram ler: o melhor do mundo!

Aqui em Portugal criaram um bolo e chamaram-no de "o melhor bolo de chocolate do mundo". Pronto, lá vai todo mundo querer provar, só para conferir, né? E por que eu to falando disso? Talvez porque com horas seguidas de estudo (e sem correr! socorro!), minhas ideias já estejam se misturando e eu esteja estabelecendo relações com tudo... mas o fato é que, se um jornal britânico disse que o meu, o seu, o nosso parque é o melhor do mundo, alguma repercussão positiva isso terá!

Espero que isso sirva para que a Prefeitura de São Paulo dê mais atenção ao nosso parque, por exempo, cuidando para que ele seja melhor iluminado à noite. Espero também que a notícia sirva para que todos os que por lá passarem cuidem do parque, prezando por sua limpeza, por sua lindeza, e por sua harmonia. Espero, enfim, que façamos jus à "honraria" recebida!

Ai que saudade do meu lugar preferido desse mundo!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Meia Maratona de Lisboa

Três meses atrasada, cá venho apresentar-lhes a famosa meia maratona de Lisboa!

Já contei para vocês sobre a feira da corrida e a sobre os 7km da Vitalis Jamor, que ocorreram na véspera: http://www.porissoeucorrodemais.com.br/2015/05/vitalis-7km-jamor.html

Pois, acordamos (eu, meu pai e minha mãe - que estavam me visitando) no dia 22 de março de 2015, tomamos um café da manhã, nos trocamos e fomos encontrar nosso primo e amigos que estavam hospedados a um metrô de distância. Manhã de provinha de corrida tem que ser sempre planejada, porque começa cedo.

Pegamos o comboio da fergatus (trem) na estação Roma-Areeiro e descemos na estação de Pragal, já do outro lado do rio Tejo. A corrida começaria do lado de lá, aos pés do Cristo Rei, em Almada. 

eu e meu pai chegando na estação de comboios de Pragal
mãe e pai no comboio da Fergatus

Descendo do comboio tivemos uma caminhada de uns 15 min até chegar perto de onde seria a largada, nas portagens (nos pedágios) da Ponte 25 de abril. Comecaríamos a corrida cruzando aquela Golden Gate Lisboeta.

Felicíssima com meus pais, com essa vista linda e animação pré-prova

Tudo muito lindo por ali, emoção brotando no peito, e o calor da primavera mostrando que chegara. Abandonamos os casacos e outras coisinhas com a Elda, nosso anjo-guarda-volumes, que nos encontraria na chegada. Pasmem, a organização não nos providenciava guarda-volumes.

Aos pés do Cristo Rei (o Cristo Redentor dos portugueses)
Havia um mundo de gente. A população de Portugal parecia ter desembarcado ali, além dos turistas que haviam planejado sua viagem para estarem em Lisboa naquele dia. (E nesse quesito eu já me considerava local).

Eu e a Ponte 25 de abril (e mais mil pessoas)

Diziam haver 40mil incritos, sendo "apenas" 15 mil corredores da meia, e os outros tantos mil, corredores ou caminhantes dos 7km.

Minha mãe Marisa, meu pai Reynaldo, eu, meu primo Wagner, nosso amigo Rogério, aguardando o tiro da largada
Lá fomos nós, começar uma super meia maratona, daquelas que corredores gostam de ter no currículo. Confesso, porém, que por toda sua fama, eu esperava um pouco mais... Não digo em tom de reclamação, porque a corrida foi maravilhosa e não é naaaada fácil organizar uma prova dessa dimensão! Mas, como crítica construtiva.

1. Seria ideal que fizessem a largada em ondas (por ritmo) e, ainda e especialmente, que a largada dos 7km e dos 21km tivessem algum intervalo. Isso porque a gente vai correndo na ponte sem conseguir desenvolver a corrida. Lá estão caminhantes com mochila, crianças, carrinhos de bebê, pessoas que param para fotografar... Estava tão parado, que eu tive a pachorra de tirar uma foto durante uma prova de corrida, o que nunca faço. Eis aqui um pedacinho do drama (que até nem está tão trágico dessa perspectiva!):

Correndo na Ponte 25 de abril

Para correr por ali, só desviando, e ainda assim, era difícil, era um zig-zag entre uma multidão de ritmos e objetivos muito heterogêneos. A largada em ondas facilitaria um pouco a corrida.

Apesar de os 2 quilômetros iniciais terem sido devagar quase parando, e de o piso em grande parte da ponte ser feito de uma grade - que deve ser péssima em termos do impacto nas nossas queridas articulações, o visual de correr atravessando a ponte foi recompensador! Cruzar o Tejo correndo foi lindo, ainda mais porque o vejo agora com tanto carinho.

No meio da ponte, cada um de nós seguiu seu próprio ritmo em zig-zag, e separamo-nos todo. Logo estava cada um por si. 

2. Erro da minha parte: ter ido de calça, sabendo que havia possibilidade de esquentar. Sem contar que era uma calça comprada aqui em Portugal, para aguentar o inverno daqui! Esquentou horrores e "ai, se arrependimento matasse"! Que fique de ensinamento pra vocês também: em provas logas que começam com frio, mas que vão acabar com calor: usem shorts, bermudas, saias de corrida (se não tiver o problema do atrito entre as pernas!).

E que não seja desculpa pra eu não ter feito a minha melhor meia, mas essa coisa de calor prejudica a performance da gente!

3. Outro erro: resolvi levar o celular, porque seria necessário para encontrar todos após a chegada de cada um. Até aí, ok, mas resolvi levar o celular numa daquelas capinhas que se amarra no braço, que eu nunca tinha usado. Ficava escorregando, me atrapalhando e resolvi segurar na mão! Boa ideia se a corrida fosse resolvida em poucos quilômetros, mas 21km segurando aquela capinha, passando da mão direita pra esquerda, da esquerda pra direita, foi quase como vestir as calças também nas mãos! 

Sabem aqueles erros de marinheiro de primeira viagem? Pois é... acontece que mesmo depois de umas já nem sei quantas viagens, lá estava eu cometendo esses erros... faz parte, acontece, é a vida, somos humanos... Mas, sinceramente, não inventem de testar usar coisas diferentes nas provas (especialmente as logas!), testem tudo nos treinos, eles também servem pra isso! ;)

4. Voltando ao percurso da prova, depois da ponte, depois da descida, a prova ficou mais plana e regular, mas o cenário ficou um tanto sem graça na minha opinião... Isso porque havia feito vários treinos à beira do Tejo e passando por tanto lugar lindo, mas pronto, não era possível colocar toda aquela gente a correr na ciclovia do Tejo... Tinham que usar mesmo as ruas. Mas descobri que não gosto muito de corridas em que você corre um longo período até um ponto e vira e corre todo esse percurso de volta. Não sei se é frescura da minha parte, mas achei desconfortável para o meu psicológico. Você corre vendo um monte de gente do outro lado que está anos luz na sua frente, e com a sensação de que falta ainda aquilo para voltar.  

Por isso que, pelo menos nos treinos (que quem bola o percurso sou eu), eu quero mais é diversificar meus caminhos!

5. Quanto aos incentivos, não achei que havia "plateia" nas ruas, torcendo pelos corredores, como em outras provas internacionais que corri, mas ao mesmo tempo, tive muito incentivo dos corredores do Correr Lisboa! Esse grupo de corrida que o Bruno e a Sandra criaram aqui é mesmo uma das boas surpresas dessa cidade. Sempre que cruzava com alguém com a mesma camiseta amarela, os chamados Vicentes, eu acenava ou dizia algo e eles também! Genial!

6. E tão geniais que eles são, lá estava a Sandra Ramos Claro na linha de chegada, fotografando os Vicentes no momento da chegada que sempre é emocionante, quer por um recorde pessoal, quer por uma sensação de missão cumprida, ou mesmo pelo mero fato de que você enfim pode parar!









E pronto, acabou, cruzei aquela linha de chegada, esperei minha mãe chegar e fomos encontrar os demais. Junto ao grupo já citado, tinham corrido os 7km a Luciana e a Sandra. E assim fica registrada mais uma corrida em Lisboa, mais uma corrida em família (e amigos que adotamos como família)!

Rogério, Lu, Elda, Wagner, Reynaldo, eu, Marisa e Sandra

domingo, 24 de maio de 2015

Laços e cadarços de família

Na mesma revista da Sport Life em que foi publicado o meu teste do Mizuno Wave Creation 15, também há um artigo sobre "Correndo em família". Meu pai foi entrevistado e eu mandei algumas fotos da nossa família em corridas.

Na terceira página vocês podem ver a entrevista com meu pai! Apenas desconsiderem a passagem entre aspas, porque deve ter sido algum mal entendido... não faz sentido algum! rs

Também está aí a família dos queridos Emerson e Aurea Bisan!

Com vocês... famílias que correm!


Primeira foto: meu pai e eu alcançando a linha de chegada da maratona de Quèbec, em agosto de 2013!
Segunda foto: meu irmão Lucas, minha mãe Marisa, meu pai José Reynaldo e eu,
com nossas medalhas da meia maratona e da maratona (meu pai) de Disney, em janeiro de 2012.




Só um parênteses agora para a família Baraças Figueiredo: que acham de batermos esse recorde da família de Dublin? :p

sábado, 16 de maio de 2015

Ela corre no sol...

Meu lugar preferido do Estádio Universitário em Lisboa! Acho linda demais essa trilhazinha!
Fazia um lindo dia de sol, e então, chamei minha sombra para passear! 
Já que ela não largava do meu pé, teve que ir correr comigo! E não é que ela ia no mesmo ritmo que eu?! Uma sintonia impressionante! Olha, essa é mesmo uma boa companhia!

E na companhia dela, os 10km que eu pensava correr, transformaram-se em 12, e logo encorajamo-nos uma a outra a completar 13km! ;)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Meu teste do Mizuno Wave Creation 15 na Sport Life

Já havia postado aqui o vídeo do meu teste do Mizuno Wave Creation 15, mas agora também trago a página da Sport Life em que consta um resuminho do relatório que escrevi pra eles!

Continuo correndo com esse tênis e achando ótimo! Mas, acrescento ao "não gostei" lá do teste que, as cavidades do tênis também representam um inconveniente quando se pisa em coco de cahorro! Argh!... passei por essa há uns dias e foi chatinho de limpar! Mas pronto, dei um banho no tênis que agora parece novo de novo! ;)
De qualquer modo, o saldo é muuuuito mais positivo! Confiram no teste abaixo!

Ah, e pra quem quiser saber de mais detalhes, vejam o vídeo que está disponível no seguinte link: http://www.porissoeucorrodemais.com.br/2015/03/teste-do-tenis-mizuno-wave-creation-15.html

Deixo aqui mais um agradecimento para a jornalista Amanda Preto da Sport Life Brasil.

Beijos pro meu Brasil e beijinhos pra Portugal! (tentando ser bilíngue!) :p

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Vitalis 7km Jamor

Faz tempo que não deixo um registro por aqui... Andei correndo. Andei viajando. Andei estudando. E andando (ou correndo), não parei para escrever... 

Mas estou de volta pra lhes contar sobre a meia maratona de Lisboa, sobre corridinhas durante a viagem, sobre a corrida da Liberdade e, pra publicar teste de tênis! Por isso, eu vou escrever demais! Afinal de contas, mais do que um "diário próprio", isso pode servir a quem esteja planejando corridas pela Europa! 

Primeiro assunto: Vitalis 7km Jamor. Esta foi uma corrida que antecedeu a meia maratona de Lisboa, fazendo parte das outras que faziam parte do "pacote" dessa meia maratona.

Bem, meu treinador disse: não corra os 7km no dia antes da meia, mas ganhei a inscrição e... desobedeci os conselhos dele! Mas, naquela altura, meus pais haviam chegado pra me visitar eu estava mais interessada em conhecer uma nova corrida do que em "fazer tempo" na meia maratona.

Meus pais chegaram do Brasil na sexta e fomos buscar os kits das corridas. Sim, a visita deles foi planejada pra calhar com a meia maratona! Havia uma mini feira da corrida quando buscamos os kits. Era bem menor do que a feira da Rock'n Roll marathon, que ocorre em Lisboa em outubro. Não sei se porque uma se trata de meia maratona e outras corridas menores, e a outra da maratona inteira, além da meia... O fato é que, para a dimensão da corrida, com 40mil inscritos no "pacote" das corridas aliadas com a meia de Lisboa, eu esperava uma feira com dimensões bem maiores! Mas claro, gostei dela. Inclusive saí de lá comprando uma daquelas blusas tipo capa de chuva! Essencial pro mês de abril que chegaria, apelidado em Lisboa como "abril, águas mil"! Essencial pra Lisboa, eu vou dizer, porque lá em setembro, quando cheguei nessa cidade, acho que peguei chuva pelo meio das minhas três primeiras corridas!

Mas falando em água, falemos da Vitalis (nome de marca de água por aqui) 7km Jamor (Centro Desportivo Nacional). A corrida de 7km teve sua largada no estádio do Jamor, um lugar que por conta da distância, eu ainda não conhecia, mas que fez valer a pena a "desobediência" de ter ido a essa corrida!        

Como de costume, o pessoal do grupo Correr Lisboa reuniu-se um pouco antes da largada para foto. Eu estou de preto e boné rosa no canto direito. Estava guardando minha camiseta amarela do grupo para correr os 21km, no dia seguinte.

                                                                                                                               
O dia estava nublado e frio, mas foi ótimo correr ao lado da minha mãe e da minha amiga Inês. Corremos sem pressa, já que não podíamos cansar pro dia seguinte... E então até aproveitei pra tirar algumas fotos do começo. Até queria ter tirado mais, pois ali no início passamos por sítios (lugares) muito giros (bonitos) mesmo!


Demos uma volta na pista (400m) do estádio e seguimos por caminhos cercados de verde. Depois, passamos por um caminho que eu reconheci dos meus treinos quando passava da torre de Belém e ia até Cruz Quebrada. Daí deu até aquela pontinha de orgulho do tipo "conheço esse pedaço porque vim com meus próprios pés!"
















Nesse caminho, passamos pela linda Torre de Belém, e completamos um pouquinho mais que 7km ao lado do belo Mosteiro dos Jerónimos.

Com a minha mãe querida e minha portuguesinha preferida, após os 7km da Vitalis Jamor.




Gostei dessa provinha! Em breve, escreverei de-mais!

terça-feira, 10 de março de 2015

Lisboa Running Tour

Hoje foi dia de fazer o longo que teria sido no domingo... 
Como o dia, comecei nublada, e acabei com o sol dentro de mim...
Confesso que fiz pausas durante os 24km, porque as paisagens pediam fotos!
Comecei na Expo, corri até a Torre de Belém e voltei até o Cais do Sodré.
(Aqui está o link do Garmin em que podem verificar o trajeto que fiz no mapa:
Então, aqui fica um registro de alguns lugares por onde passei...

Expo - Parque das Nações - descendo do metrô Oriente. Ao fundo, a ponte Vasco da Gama, encoberta pela neblina.

Expo - Parque das Nações

Um barco e o Rio Tejo.




A "casa" azul clarinha à direita na foto é onde fica a estação de metrô Santa Apolônia. 


Praça do Comércio - Terreiro do Paço. Entrando naquele arco branco central, continua-se para a Rua Augusta.

Vista do cais das colunas, que fica de frente para a Praça do Comércio. Ao fundo, está a Ponte 25 de abril.

Um homem alimenta as gaivotas e as pombas no cais das colunas.

E ali mesmo ao lado do cais das colunas, na beira do Rio, existe areia! Imagino como será esse pedacinho no verão!

De frente pro Tejo, a menina estuda e a gaivota pensa na vida...

Mosteiro dos Jerónimos em Belém

Uma pequena chará minha (Marina), e o Padrão dos Descobrimentos, em Belém.

Padrão dos Descobrimentos. Esse segurando o pergaminho é o Camões! Ao fundo, a Ponte 25 de abril. E, infelizmente, o meu dedo à esquerda... Compreendam, eu precisava tirar a foto rapidamente! rs

Ela, a Torre de Belém, em sua arquitetura manuelina.



O Padrão dos Descobrimentos, a Ponte 25 de Abril e o Rio Tejo,

Poema do Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) escrito no asfalto.

Tinha um espelho convexo no meio do caminho...

Chegando de volta no Cais do Sodré, após 24km na Beira do Tejo. Sol, céu azul, e esses "bancos" coloridos.