terça-feira, 26 de novembro de 2013

La même histoire

batata doce na balança
Daniela sempre vinha me falar de seu progresso na corrida e na academia; e era visível como seus olhos tinham mais brilho e como ela estava emagrecendo.

Giovanna incorporou a atividade física na sua vida, fez uma dieta, ficou ainda mais linda e correu sua primeira provinha de 5km.

Vaine gostou das minhas marmitas nos dias de pós, comprou uma balança e sempre nos mandava fotos de batata doce.

Wilson, que treinava para o ironman, também resolveu criar seu blog.


Sidney correu sua primeira meia, fez várias provinhas de triathlon e já vislumbrou a possibilidade do ironman.

Nina me contou que seu pé direito estava doendo quando pisava, e queria melhorar para não perder o pique agora que começara a correr.

Nana após um treino no Ibirapuera
Luiza precisava trocar o tênis e me pediu dicas sobre marcas e modelos, e, além de voltar a correr, incentivou a sua mãe.


Carolina comprou um tênis roxo, disse que queria começar a correr e precisava da minha ajuda para progredir e se livrar das cãibras.


Nana viajara com sua família para prestigiar a mãe que correria uma maratona de revezamento em Búzios, gostou tanto que voltou me propondo que fizéssemos esse revezamento no ano que vem, e começou a treinar para 10km.


Lucas após a meia maratona de Rennes, França


Lucas foi pra festa, bebeu, pouco dormiu, e ainda assim, na manhã seguinte, fechou a meia maratona para 1h42min! 


Julia me contou que acordou mais cedo para correr e ainda por cima fez um amigo no Parque da Aclimação!


Renata disse que começara a ler meu blog diariamente, porque queria começar a correr, e hoje recebi seu email, contando que em sua humilde posição de "ex-sedentária", tinha corrido 18 minutos na esteira e estava feliz!



Martha pedalando




Martha tinha abandonado sua vida sedentária há uns 3 anos, acordava cedo para correr e aos domingos pedalava com o pai na ciclofaixa.


Luiz chegava na academia do prédio desanimado por ter que pedalar na bicicleta ergométrica, afinal, o joelho pedia um pouco de tempo.




Deep water running
Gabriel começou a sentir uma dor chata no joelho e me contou do deep running que havia começado a fazer, com orientação do Marcão, que agora também o treinava.


Marilia estava firme e forte no pilates, fez planos de voltar a pé do trabalho, mas os horários e as ruas da cidade de São Paulo deixaram os planos para um outro tempo...


Marcos, em Recife, fazia o caminho para o trabalho de bike, há 3 anos, e acabara de completar a maratona de Buenos Aires, fazendo sua segunda melhor marca nos 42,195km.

Nascido para correr, de Chistopher McDougall 


Daniel também tinha lido "Nascido para correr" e pensava em correr a maratona de Berlim, em 2015.


Marcio debutou em sua primeira maratona e agora se prepava para o desafio do pateta na Disney (meia maratona num dia e maratona no dia seguinte!)

Garmin 310 e acessórios





Ramiro, em Porto Alegre, descobrira o blog e também já não conseguia mais correr sem o Garmin...




Eu corria e assistia à corrida deles. Era personagem e escritora da minha própria história, e era um pouquinho personagem e escritora das histórias deles...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

10.000 visualizações! \o/

E depois de 5 meses de blog, ontem vocês leitores me deram um presente: a felicidade de ver a seguinte telinha:


10.000 visualizações de página! 

Acreditem, cada visita, cada novo seguidor do blog, cada novo comentário, cada curtida no facebook... é uma nova alegria! 

Afinal, adoro escrever, mas sempre será bem melhor quando vocês gostarem de ler o que escrevi! 

Obrigada por me acompanharem no treino para a minha primeira maratona e no que veio e virá depois dela! 

Espero poder transmitir boas dicas a vocês, a partir das minhas experiências, tropeços e aprendizados. 

Beijos!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Teste do Skechers Gobionic para a Revista Sport Life

E para vocês que gostam de tênis e de testes, trago um teste que meu pai fez para a Revista Sport Life e saiu na edição de abril de 2013, cuja capa é esta aí ao lado. 

O teste trata de um tênis minimalista. E, antes de resolverem comprar/usar um desse tipo, é importante se informem sobre ele. 

Meu treinador, Marco Antônio Oliveira, me ensinou, dentre outras coisas, que: (i) para usar um minimalista é necessário passar por uma fase de adaptação, a qual pode durar meses; (ii) nas primeiras semanas dessa fase, é preciso diminuir a quilometragem percorrida; (iii) há risco de lesão se a transição não for progressiva; e (ix) há risco de lesão para corredores com sobrepeso.

Com essa breve introdução, deixo vocês com as impressões do meu pai sobre o tênis Gobionic, da marca Skechers!

domingo, 17 de novembro de 2013

Os clássicos 10km da São Paulo Classic

Havia me esquecido de como era correr uma provinha de 10km...

Esse ano, as minhas únicas provas haviam sido: duas meias maratonas (21,1km) - Corpore em abril e Asics em julho - e uma maratona (42,2km) - Québec em 25 de agosto de 2013.

Como não penso em fazer minha segunda maratona tão logo, a ideia por ora é melhorar velocidade e ter mais rodagem. Tudo isso é fundamental para ter "base", e para eu poder me aventurar, futuramente, em outra maratona!

Vamos a hoje! Era dia de uma das grandes corridas organizadas pela Corpore, a São Paulo Classic - Troféu Zumbi dos Palmares. Tinha opção de 3,1 e de 10km, conforme mapas abaixo, retirados do site da Corpore.


Despertei às 5h50 deste domingo e medi minha frequência basal, o que não fazia há meses!

Café da manhã: 1 copo de água gelada e depois 2 fatias de pão integral com 1 fatia média de queijo branco + 1/2 copo de suco de laranja.

Fui com minha mãe até o parque Ibirapuera, onde estacionamos o carro e de lá fomos andando/trotanto até a largada da prova, na Assembleia Legislativa.

A prova já tinha largado há 6 minutos. Largamos com os caminhantes e minha mãe disse que eu podia ir embora.

Bem, larguei atrasada e, portanto, ao meu lado quase só havia caminhantes. O lado bom era que eu podia desenvolver a corrida, o que costuma ser meio difícil no primeiro quilômetro, com mais de mil corredores largando amontoados. Outra coisa boa é que eu só ultrapassava as pessoas, do começo ao fim! E não vou negar, isso tem lá a sua graça! rs

Meu treinador tinha dito para eu tentar correr de forma progressiva e sem olhar o tempo. Então, meu Garmin estava coberto com micropore e eu corria despreocupada com ritmo e tempo final. Éramos eu, a rua, os corredores, e a garoa, que logo virou uma chuva persistente.

O percurso bifurcou quando os caminhantes de 3km estavam prestes a acabar a prova deles. Segui à direita, com aqueles que foram para os 10km.

Tomei golinhos de água sempre que via um posto de hidratação. Eram dois golinhos e eu tinha que jogar fora o resto do copinho. Um desperdício necessário para manter a hidratação sem hidratar além da conta, o que prejudicaria qualquer rendimento.

Lá pro meio da corrida, teve subida, mas tudo que sobe desce. E aquela subida da 23 de maio não me assustava mais depois daquelas que eu tinha encontrado na maratona. Principalmente porque hoje a subida tinha fim! rs

Aliás, o interessante é que a prova de 10km acaba rápido!

Foi assim que logo avistei a linha de chegada.

Tirei o micropore para ver meu tempo: 55:09:71, para 10km e 100m, o que significava uma média de 5min27s por quilômetro.

Eu sinceramente não lembrava qual tinha sido meu melhor tempo nos 10km, mas acho que posso adotar esse! :)



Na corrida de hoje, cruzei com o Emerson Bisan, marido da Aurea, que também estreou na maratona esse ano, e treinador do Gustavo, professor e amigo do meu pai.








Ao final, como meu pai é diretor técnico da Corpore, encontramos o David e o Armando, o presidente e o diretor executivo da Corpore, respectivamente!
Foto com a Diretoria! David e Armando, parabéns pelo trabalho!
E então, fim de papo! Depois dessa chuva, casa e banho quente!
Começou com garoa e acabou com muita chuva. Foi uma ótima corrida!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Tem dia que sim, tem dia que não...

Existem dias-sim e existem dias-não...

No domingo retrasado, o Marcão havia proposto treino de 16km para o ritmo de  5:50 (5min e 50s por km).

Comecei numa boa! Depois da primeira volta de 6km, porém, já me senti mais cansada. Fazia MUITO sol. Devia estar por volta de 30 graus e o parque estava cheio. Meu ritmo caiu e por vezes eu parava um pouco, andava, e recomeçava.

Eu queria encontrar alguém pra me puxar... Atendendo os meus pedidos, no meio daquele monte de gente, encontrei o Waldyr, e com ele corri mais ou menos do km 9 ao 12. Achei que me ajudou muito, mas logo ficou difícil de novo, e fui até o final mesmo assim. =/

Mais tarde, após ler meus comentários sobre o treino, o Marcão me mandou mensagens no "We chat" dizendo que o treinamento deve ser evitado da forma como eu havia feito. Disse que eu deveria ter abortado o treino logo ali no km 6 e voltado para casa, porque é uma agressão muito violenta para o organismo quando ele avisa que não consegue mais correr, e tentamos forçar de qualquer jeito.

Mas isso tudo poderia ter diversas causas: eu tinha dormido muito pouco naquela semana, atrasei um dos treinos de manhã para a noite, e os treinos ficaram mais próximos, com menor intervalo de descanso. Além disso, um deles havia sido de fartlek (um treino específico para adquirir velocidade)... Somado a isso, as condições climáticas vieram desgastar mais. E por isso que enquanto todos torcem por fins de semana ensolarados, às vezes eu torço por domingos fresquinhos (para ter o parque um pouquinho mais para mim, como nas manhãs dos dias de semana).

Passou uma semana e eu precisei abortar o treino do sábado. A questão é que tem hora que é preciso ser flexível para que a atividade física seja mais lazer do que compromisso. 

Saí à noite. Bebi caipirinha (minha nutricionista já está sabendo!) Dormi de madrugada (ou melhor, de manhã). Acordei cedo e fui com minha família para o aniversário de 90 anos de uma tia. Era num sítio, no interior. Fui já trocada e equipada para meus 10km, mas chegando lá, meu estado e aquele sol escaldante não me permitiram correr. Esse poderia ter sido outro dia-não, mas eu precisava queimar aquele churrasco e o bolo de aniversário! 

Então, de volta à São Paulo, com o clima ainda quente, mas com uma lua no lugar do sol, desci para correr na esteira do prédio e consegui fazer meus 10km num ritmo médio de 5:48. Foi ótimo! 

E depois do treino, pra refrescar, um pulo na piscina!

E a lição que fica é que fazem parte dos treinos o descanso pro corpo e o descanso pra alma! 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Suando e sorrindo

Ontem recebi um email do meu amigo que está morando em Londres, com o título: "Má, lembrei de você!"

No corpo do email, apenas um link, que recomendo para todos os maratonistas e aqueles que virão a ser:

No link, é possível verificar algumas das coisas mais felizes que podemos ver durante uma maratona.

Vi praticamente todas elas (além de outras) e inclusive as descrevi para vocês na parte 1, 2 e 3 do dia em que eu virei uma maratonista.

A conclusão que chego é que nós corredores, por mais diferentes que sejamos, nos entendemos e nos unimos, por nos identificarmos. De repente somos amigos, mesmo que desconhecidos.

Obrigada por me fazer lembrar desses quilômetros e horas tão felizes da minha vida, Valério Salgado!

Aliás, seu sobrenome acaba de me lembrar uma frase de uma camiseta do meu pai que diz que a vitória não é doce, mas salgada! (É que o suor é salgado!)

Para quem quiser conferir a história da minha primeira maratona, seguem os links:

Parte 1 -da hora em que acordei até a largada:

Parte 2 -da largada até a metade da maratona (21,1km): 

Parte 3 -dos 21km até a linha de chegada dos 42,2km: 

Beijos e vamos dormir, porque amanhã tem treino!