sábado, 17 de agosto de 2013

Queridos, nós nascemos para correr!

Existem algumas coisas muito boas na vida. Uma delas chama-se férias! Tirei uma semana de férias antes da viagem para o Canadá, para resolver coisinhas de última hora, descansar meu corpo e minha cabeça. Está sendo bom.

Passaporte ok. Visto ok. Poltronas do avião marcadas. Número e horário do voo confirmados.
Manicure ok. Podóloga ok. (Tive meu dia de atleta-princesa!)

Não sei se o esmalte da mão vai durar até a maratona, mas do jeito que a Isabel faz essa unha com perfeição, capaz de durar! Por isso escolhi logo um vermelho! Acho que unhas vermelhas sempre nos dão alguma coragem! Aliás, dentre tantos vermelhos, escolhi um que se chamava “Estreia”, pra eu estrear com tudo nessa tal de maratona! Pode ser uma bobeirinha, mas se o assunto é a minha maratona, qualquer bobeirinha dessas vira assunto sério! rs

Mas, vamos falar de coisa séria... Anotem já o nome desse livro: “Nascido para correr”, de Christopher McDougall. Finalmente li todas as suas páginas e recomendo para todos vocês, corredores de todos os tipos, tempos, tênis e terrenos. E até mesmo para quem ainda não é corredor, mas já tem um coração inclinado para isso. Porque, a bem da verdade, todos nós, querendo ou não, nascemos para correr. E para descobrirem o porquê, vocês precisam ler o livro!

Só para dar um gostinho, vou copiar um trechinho dele para vocês:

“Esse órgão está sempre tentando achar um jeito de cortar custos, conseguir mais com menos, economizar recursos e ter uma reserva para casos de emergência.” Explicou Bramble. “E você tem essa máquina incrível, mas controlada por um piloto que pensa o tempo todo: ‘Tudo bem, como posso fazer isso funcionar sem usar tanto combustível?’. Você e eu sabemos como é bom correr porque tornamos essa atividade um hábito.” Mas, se perder o hábito, a voz mais nítida berrando em seu ouvido será o antigo instinto de sobrevivência, que o estimulará a relaxar. E aqui há uma ironia espetacular: nossa imensa resistência proporcionou ao cérebro a energia de que ele precisava para crescer, e o cérebro, agora, sabota essa resistência.
“Vivemos em uma cultura que considera os exercícios físicos extremos uma loucura”, lembra doutor Bramble, “porque essa é a orientação que o nosso cérebro dá: por que forçar a máquina se não precisamos fazer isso para sobreviver?”
(p.328-329)

E como estamos falando que "nascemos para correr"... deixo aqui mais uma música indispensável para a sua playlist:

“Born to run”, de Bruce Springsteen.

(No vídeo ao lado, Bon Jovi canta junto com Bruce Springsteen. Vale a pena conferir!)

E vamos correr nesse embalo...
'Cause tramps like us, baby we were born to run!

4 comentários:

  1. Simplesmente espetacular, seu texto, o texto do livro e o vídeo. Sou seu fã, ah, e te amo também. Bj

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    1. Pai, o texto que escolhi do livro é meio complexo, né?!
      Mas é que achei sensacional essa ideia de que nosso corpo foi desenvolvido para podermos correr longas distâncias e, ao se desenvolver, desenvolve o cérebro que boicota toda a nossa atividade por uma questão de poupar energia! Mais incrível ainda é que podemos acostumar o nosso cérebro a deixar de lado essa mania de querer estocar combustível! (ensinar nosso cérebro a não pensar como um gordinho! rs)
      Beijos!!

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    2. Perfeito, baby. Mesmo porque o estoque já tá grande e temos que esvaziar um pouco a dispensa.

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