Existem algumas coisas muito boas na vida. Uma delas
chama-se férias! Tirei uma semana de férias antes da viagem para o Canadá, para
resolver coisinhas de última hora, descansar meu corpo e minha cabeça. Está
sendo bom.
Passaporte ok. Visto ok. Poltronas do avião
marcadas. Número e horário do voo confirmados.
Manicure ok. Podóloga ok. (Tive meu dia de
atleta-princesa!)
Não sei se o esmalte da mão vai durar até a
maratona, mas do jeito que a Isabel faz essa unha com perfeição, capaz de durar!
Por isso escolhi logo um vermelho! Acho que unhas vermelhas sempre nos dão
alguma coragem! Aliás, dentre tantos vermelhos, escolhi um que se chamava “Estreia”,
pra eu estrear com tudo nessa tal de maratona! Pode ser uma bobeirinha, mas se
o assunto é a minha maratona, qualquer bobeirinha dessas vira assunto sério! rs
Mas, vamos falar de coisa séria... Anotem já o
nome desse livro: “Nascido para correr”, de Christopher McDougall. Finalmente
li todas as suas páginas e recomendo para todos vocês, corredores de todos os
tipos, tempos, tênis e terrenos. E até mesmo para quem ainda não é corredor,
mas já tem um coração inclinado para isso. Porque, a bem da verdade, todos nós,
querendo ou não, nascemos para correr. E para descobrirem o porquê, vocês
precisam ler o livro!
Só para dar um gostinho, vou copiar um
trechinho dele para vocês:
“Esse órgão está
sempre tentando achar um jeito de cortar custos, conseguir mais com menos,
economizar recursos e ter uma reserva para casos de emergência.” Explicou
Bramble. “E você tem essa máquina incrível, mas controlada por um piloto que
pensa o tempo todo: ‘Tudo bem, como posso fazer isso funcionar sem usar tanto combustível?’.
Você e eu sabemos como é bom correr porque tornamos essa atividade um hábito.”
Mas, se perder o hábito, a voz mais nítida berrando em seu ouvido será o antigo
instinto de sobrevivência, que o estimulará a relaxar. E aqui há uma ironia
espetacular: nossa imensa resistência proporcionou ao cérebro a energia de que
ele precisava para crescer, e o cérebro, agora, sabota essa resistência.
“Vivemos em uma
cultura que considera os exercícios físicos extremos uma loucura”, lembra
doutor Bramble, “porque essa é a orientação que o nosso cérebro dá: por que
forçar a máquina se não precisamos fazer isso para sobreviver?”
(p.328-329)
E como
estamos falando que "nascemos para correr"... deixo aqui mais uma música indispensável para
a sua playlist:
“Born to run”, de Bruce Springsteen.
(No vídeo ao lado, Bon Jovi canta junto com Bruce Springsteen. Vale a pena conferir!)
E vamos correr nesse embalo...
'Cause tramps like us, baby we were born to run!
E vamos correr nesse embalo...
'Cause tramps like us, baby we were born to run!
Simplesmente espetacular, seu texto, o texto do livro e o vídeo. Sou seu fã, ah, e te amo também. Bj
ResponderExcluirPai, o texto que escolhi do livro é meio complexo, né?!
ExcluirMas é que achei sensacional essa ideia de que nosso corpo foi desenvolvido para podermos correr longas distâncias e, ao se desenvolver, desenvolve o cérebro que boicota toda a nossa atividade por uma questão de poupar energia! Mais incrível ainda é que podemos acostumar o nosso cérebro a deixar de lado essa mania de querer estocar combustível! (ensinar nosso cérebro a não pensar como um gordinho! rs)
Beijos!!
Perfeito, baby. Mesmo porque o estoque já tá grande e temos que esvaziar um pouco a dispensa.
ExcluirExato! ;)
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